Aproximadamente 500 anos antes do nascimento de Cristo um antigo tratado militar chinês era escrito. A obra, atual até hoje, continha uma explicação detalhada das forças armadas chinesas da época. Desde as armas, condições ambientais e estratégia para classificação e disciplina. O autor de A Arte da Guerra é considerado um dos melhores estrategistas e analistas militares da história, seus ensinamentos e estratégias formaram a base do treinamento militar avançado por milênios e esses conselhos foram constantemente aplicados aos negócios e ao planejamento estratégico de empresas, carreiras e até da vida pessoal. O grande “conselho” de Sun Tzu, autor do livro, resumido, seria mais ou menos: tenha um objetivo, fundamente bem a sua estratégia, desenvolva táticas e vença – na vida, na guerra e nos negócios.
Falando em negócios, é sempre válido recordar que o ambiente sempre foi marcado pela competição implacável, busca constante pela retração de custos, foco na produtividade e, claro, pela conquista de resultados. Os que tem sucesso são somente alguns e são exatamente aqueles que têm planejamento, mas o mesmo vale para sua vida pessoal!
Planos são mapas, não são infalíveis, o ambiente muda, as informações não estão todas lá, o clima pode atrapalhar, mas imagine tentar seguir uma rota ou trilha sem sequer um mapa. O planejamento por sua vez consiste em executar uma estratégia em cima de um plano. É com o mapa e uma estratégia de execução que você vai conseguir ir de um lugar para outro.
Exemplos de sucesso vindos do bom planejamento são inúmeros em todas as esferas onde ele pode ser aplicado. O contrário eu nunca vi. É possível, inclusive, perder fortunas pela falta de um bom planejamento e eu sei que você concorda comigo, então como fazer para começar a montar o seu planejamento?
Bom, nossa função aqui na Build é te ajudar exatamente nisso. Um dos piores problemas de não ter um planejamento é a falta de foco. Quando você não tem planejamento, acaba perdendo uma grande quantidade de tempo em volume de trabalho. Pura ilusão. Os esforços, quase sempre, não estão alinhados a objetivos de longo prazo. Ou seja: perde-se muito tempo e se gasta muita energia executando tarefas desnecessárias no dia a dia. Você vive “apagando incêndios”. Tome muito cuidado se sua rotina está assim. Perder tempo com coisas desnecessárias, devido a procrastinação porque você não tem um plano é muito comum. Isso te afasta de uma vida melhor e mais plena.
Outro ponto comum é a falta de visão de futuro. Extremamente nocivo para sua vida pessoal. Esse é um sinal vermelho fortíssimo! Quando você não tem essa visão de onde quer chegar, praticamente nada do que você faz vai ter algum sentido real a não ser a sobrevivência. Você cai na gaiola do Hamster, correndo para sustentar bens do passado que você financiou com seu próprio futuro, tentando encontrar a próxima coisa que “vai te fazer feliz”. Você nunca vai achar.
Na maioria das vezes as pessoas sequer começaram a refletir sobre quem são e do que realmente gostam: Você é cosmopolita? Prefere viajar? Gosta de momentos a dois? Prefere experiências à bens, ou é o contrário?
Importante frisar que não existe certo ou errado – existe você e suas preferências. Respeite isso e vá atrás delas.
Felizmente, nada na vida é imutável. É possível transformar sua vida e fazer realmente mais com aquilo que você já tem e não é tão complicado quanto parece.
Primeiramente você precisa desenvolver esse hábito de autorreflexão e visão de futuro. Sabendo para onde e com quem você quer ir, tudo é mais fácil. Você consegue traçar o plano do ponto A, onde você está, para o ponto B, onde você quer chegar – dividi-lo em etapas e seguir os passos um de cada vez.
Dessa forma todo seu trabalho, motivação, disciplina vai ser canalizado para gerar valor para sua vida e da sua família. Se funciona para empresas e, até na guerra, vai funcionar para você.
Foi mais ou menos isso que Sun Tzu ensinou. No comando do exército real de Wu, ele próprio acumulou inúmeras vitórias, derrotando exércitos inimigos e capturando comandantes, apesar da escassez de recursos que o reino lhe fornecia para o combate. Quem diria, que em tempos de crise política, econômica e alimentar, como os que passamos, o comandante seria tão atual.
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